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  • Foto do escritorDavid Grinberg

História comovente e bastante inspiradora encerra ciclo "Rotina de Ferro Live" com chave de ouro

O projeto Rotina de Ferro concluiu, na segunda-feira, 21 de setembro de 2020, o seu ciclo de “lives” para explorar o outro lado da história narrada no livro. Neste dia, tive o privilégio e a honra de conversar com o empresário e triatleta Sérgio Tadeu Buonarotti.

Sérgio, assim como eu, é uma pessoa apaixonada pelo esporte e, entre outros desafios que realizou em sua vida, completou o Ironman, a modalidade esportiva mais temida pelos atletas, que consiste em vencer as distâncias de 3,8 km de natação, 180 km de bicicleta e 42,95 km de corrida (uma maratona). Tudo de maneira sequencial, ininterrupta e com limites de tempo bastante desafiadores.


A história de Sérgio, no entanto, se diferencia de todas as outras que conheço por uma peculiaridade que o torna realmente um “homem feito de ferro”. No dia seis de agosto de 2011, ele foi baleado por um assaltante durante um treino de ciclismo em uma rodovia próxima à cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Convalescente e sentindo a queimação da bala que atravessou seu corpo a 1 centímetro do coração, foi encaminhado à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde iniciou uma batalha árdua e longa pela sua vida.


Ele passou por 64 cirurgias no total, as quais o retiraram o rim esquerdo, o baço, a vesícula, além de partes do pâncreas, do fígado e do intestino. Ele também perdeu uma parcela significativa do estômago. Foram realizadas 138 transfusões, totalizando mais de 60 litros de sangue necessários para salvá-lo, tudo isso durante os 3 meses que permaneceu em estado de coma.


As sequelas deveriam ter sido múltiplas e definitivas, como até a perda das capacidades de andar, ouvir, enxergar e falar. No entanto, além de ter escapado da morte durante os 6 anos de idas e vindas ao hospital e dezenas de procedimentos cirúrgicos, Sérgio teve uma recuperação surpreendente para os padrões convencionais da medicina.

E, já recuperado, porém bastante debilitado pelo longo tempo em tratamento, deu a volta por cima, deixou os problemas para trás e no mês de maio de 2017 concluiu o seu segundo IronMan.


Trata-se de uma história comovente, ímpar de superação de uma pessoa que possui o coração maior que o peito, que é querida por todos e que me deu a alegria de poder conhecê-lo um pouco melhor. E que será eternizada por meio de um filme, chamado "1538 graus - Iron Human", a ser lançado nos próximos meses.


Convido todos a conferirem este bate-papo "prá lá” de inspirador, comovente e emocionante, e que fecha com chave de ouro o ciclo de lives “Rotina de Ferro”.




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